quinta-feira, 5 de novembro de 2009

E a bandeira?


Pouca gente conhece a verdadeira bandeira de Brazlândia.




A COR AZUL faz referência ao potencial de águas da Região, à época, responsável pelo abastecimento de grande parte do consumo do DF.
A COR VERDE faz referência ao potencial hortifrutigranjeiro também sendo responsável por grande parte da produção consumida no DF.
OS TRÊS PILARES é o símbolo dos pioneiros e foi a única exigência do concurso.
FIGURA GEOMÉTRICA BRANCA é uma alusão ao desenvolvimento da cidade em consonância com a arquitetura dos palácios de Brasília.
O TRATOR é uma referência direta ao potencial agrícola que nos caracteriza.

Meios de Produção


A produção agrícola de Brazlândia é um fenômeno.Os números são mais significativos quando observamos especificamente o cultivo de hortaliças, no qual Brazlândia é a líder disparada. No plantio de frutas, a cidade é responsável por quase um terço do total do Df. Os dados são da safra de 2004, de acordo com a Emater-DF, e devem crescer ainda mais esta ano, sendo o principal motor econômico local.
Os primeiros ocupantes eram japoneses, que já tinham a tradição do cultivo de hortaliças, hoje em dia a produção e consumo aumentaram, e os brasileiros passaram a ter participação significativa. Dezenas de pequenos agricultores que somam uma enorme produção e geram milhares de empregos

A produção de morangos em Brazlândia é o destaque local, sendo a maior do Centro-Oeste e a sétima do Brasil. A produção, dividida principalmente nos Núcleos Rurais de Brazlândia e Alexandre Gusmão, foi responsável em 2004 por71,7% das beterrabas do DF, 78,3% das cenouras, 87,3% das goiabas 29,5 dos limões, 26,8% do milho verde, 22,9% dos tomates e 17,6% dos pimentões.

Números que crescem bastante nas últimas duas décadas. Para se ter uma idéia, em 1981, a produção agrícola do Núcleo Rural de Brazlândia foi pouco mais de 14 mil toneladas, em 2004 alcançou 50 mil. Em Alexandre Gusmão, a produção, em 84, foi de 7,8 mil toneladas e, no ano de 2004, ultrapassou a marca os 31 mil. O grande avanço se deve à constante difusão de tecnologias inovadoras no DF, mas também pode ser atribuída à união dos produtores.
Brazlândia também se destaca na pecuária, principalmente na bovinocultura de leite e na avicultura de corte.

Turismo


Cachoeiras, trilhas, lagos, artesanato. São muitas as opções para quem procura a cidade mais ecológica do Distrito Federal.




  • O Poço Azul é a cachoeira mais conhecida e visitada de Brasília. Na década de 80 o turismo de controle causou degradação ambiental. Nos anos 90, quando foi declarado monumento natural, passou a ter visitação controlada. Tem corredeiras, trechos de rio calmo e poços ideais para banho, há alguns perigos, devido à profundidade e presença de pedras.


  • Carinhosamente chamada pelos moradores de Espelho D’água, o Lago Veredinha é um dos locais mais belos da paisagem de Brazlândia. Localiza-se na parte central da cidade e atrai visitantes de todo o DF e do Entorno. Apesar de pessoas usarem o local para a prática de esportes aquáticos, como o jet-ski e canoagem, são nas margens dele que a diversão é maior.


  • A Chapada Imperial é a maior unidade de mata particular do Distrito Federal. Possuem diversas cachoeiras e piscinas naturais de águas cristalinas, sendo cortada pelo Ribeirão Dois Irmãos. São mais de 20 pontos visitáveis, e uma extensão de 5 km, com várias trilhas diferenciadas pelo grau de dificuldade. Sempre com acompanhamento de guias.




  • As opções de turismo ecológico em Brazlândia não param por aí. Na Cachoeira e Gruta do Rio do Sal, por exemplo, o rio forma várias quedas, que variam de seis a doze metros de altura, em uma distância média de 100 metros.A Cachoeira Mumunhas são formadas por cursos de água límpida que correm sobre lajeados e degraus de pedras, criando seis cachoeiras, um salto, dos poços e diversas piscinas e duchas naturais. Nas Cachoeiras das Sete Curvas, local recomendado só com acompanhamento de guia, há várias quedas d’água e pequenos poços formados pelo Rio do Sal. A Fazenda Ecológica do Chicão, com pequenas cachoeiras do Monte Alto, com várias trilhas e belas cascatas, são procuradas pelos adeptos de mountain-bike e trekking.

Quem vive em Brazlândia


Em 1960, Brazlândia, já com quase 30 anos como distrito de Luziânia e mais de meio século de povoação, era um vilarejo com apenas uma rua, outras casas com telhas coloniais e alguns casebres de palha. Eram menos de mil moradores. Nos 45 anos seguintes, muito mudou. A população pulou para 53 mil. Mesmo assim, o estilo de vida interiorano das primeiras famílias de goianos e mineiros que povoaram a região ficou preservado, diferenciando os brazlandenses dos outros cidadãos do DF.
O próprio tamanho da população mostra isso. Mesmo tendo um crescimento significativo em relação à vila dos anos pré -Brasília, Brazlândia está longe de ser uma das cidades mis populosas do Distrito Federal, com 53 mil habitantes. Tem apenas 2,55% dos moradores do DF.Muito atrás de cidades bem mais recentes como Samambaia (147 mil), Santa Maria(90 mil) e Recanto das Emas (102 mil). Resultado tanto da grande distância para a Capital como também do interesse dos cidadãos em manter o clima ameno.
Na década de 60, quando a população pulou de mil para 11 mil pessoas, a convivência entre os moradores antigos, em sua maioria descendentes das primeiras famílias da região, e os novos, transferidos de invasões, foi inicialmente difícil na zona urbana. Mas logo reinou o espírito de hospitalidade dos primeiros habitantes, presente até hoje no dia-a-dia de Brazlândia.
A presença da colônia japonesa, a maior do DF, que veio para Brazlândia depois da inauguração de Brasília, foi fundamental para o desenvolvimento da região como uma das maiores produtoras agrícolas do DF. Habituados e competentes no cultivo de hortaliças, os japoneses passaram o conhecimento e a prática de cultura familiar para os brasileiros. Muitos desses eram empregados dos migrantes e depois adquiriram a própria chácara. Hoje existem centenas de pequenas propriedades rurais que juntas somam uma grande produção.
Mesmo assim, a maioria da população de Brazlândia vive na zona urbana os restantes residem na zona rural numa densidade bastante rarefeita. Como o povoamento de Brazlândia é antigo, não é surpresa que um pouco mais da metade dos habitantes sejam naturais do Df. Somados aos que vieram do Nordeste, Goiás e Minas Gerais completa os estados mais significativos.
Seguindo tendência de todo DF, Brazlândia registra um número maior de mulheres do que homens. A diferença aumenta com a idade dos moradores. Com relação à faixa etária, Brazlândia revela uma população bastante jovem. Em 2000, 44% dos habitantes tinham até 19 anos.

Brazlândia em números

Brazlândia é formada por 25 escolas; um hospital regional e 03 centros de saúde; uma delegacia de Policia Civil, um Batalhão de Polícia Militar, uma Companhia Regional de Incêndio do Corpo de Bombeiros; 2 mil empresas de pequeno, médio e grande porte no meio econômico; 9 linhas para Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia e 4 linhas para a zona rural; a agricultura constitui-se de 2.638 hectares de produção de hortaliças, 417 hectares de produção de frutas e 14 hectares de produção de grãos.

Porquê morar neste lugar?


Brazlândia é uma terra repleta de encantos e atrativos, possui atualmente 53 mil habitantes. Aqui tem turismo rural e religioso, artesanato, jeitinho de interior, ritmo de cidade pacata e verde por todos os lados, para dar, vender e seduzir os que procuram calmaria e paz. Tem também água de sobra, a exemplo do lago Veredinha, sem falar na barragem do Rio Descoberto, que fornece mais de 60% do que é consumido pelas cidades brasilienses. Não bastasse isso, é um dos cinturões agrícolas regionais, produtor de morango, leite, hortaliças e pólo de festas tradicionais como a do Divino e a Via Sacra. Pegue o rumo e siga os caminhos deste verdadeiro paraíso verde encravado no Distrito Federal.

Brazlândia


Brazlândia é, no Distrito Federal, a cidade mais distante de Brasília, a 59 quilômetros do Plano Piloto. Por acaso, ou não, é também a que mais se diferencia do dia-a-dia da Capital Federal. Com um ritmo de vida interiorana e economia baseada na produção agrícola, tem história bem mais antiga do que a maioria das outras regiões administrativas do DF. Cheia de famosos nomes de famílias e pioneiros com histórias de épocas distantes. Hoje, Brazlândia é marcado por ambientes bucólicos, cachoeiras e bate-papo à beira do Lago Veredinha. Tem também grande potencial turístico, sendo muito procurado por suas festas agrícolas, como a do Morango ou a do Leite, e religiosas, caso da Festa do Divino ou o Encontro da Mãe com o Filho.
Tanto a tradição agrícola quanto a religiosa tem raízes no começo do século 20, quando quatro famílias goianas e mineiras aportaram nas terras da chapada do Vão dos Angicos. Foram os Abreu de Lima, os Rodrigues do Prado, os Cardoso de Oliveira e os Braz de Lima, os Rodrigues do Prado, os Cardoso de Oliveira e os Braz quem povoaram a terra que futuramente seria Brazlândia.
O desenvolvimento foi trazido, principalmente, pelos Braz, de Carmo do Paranaíba, em Minas, e pelos Cardoso de Oliveira, de Posse, em Goiás, que já tinham tradição como agricultores e pecuaristas. Os dois clãs logo estabeleceram relação familiar e de negócios, realizando atividades agras pastorais nas três décadas seguintes.
No início dos anos 30, as famílias conseguiram, por influência política, que o povoado fosse elevado à categoria de distrito de Santa Luiza (hoje Luziânia). Tanto os Braz quanto os Cardoso de Oliveira tinham negócios na cidade goiana. Foi quando o lugar recebeu o nome de Brazlândia, em homenagem à família mais numerosa da região. O decreto criando o distrito é de 15 de abril de 1932, sendo a data mais significativa para a cidade. Mesmo assim, o aniversário é comemorado em 5 de junho, porque foi nessa data, em 1933, que foi criada a subprefeitura de Brazlândia.